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Através do projeto da Fundação Tampa Bay Brasil, jovens brasileiros estão tendo a oportunidade de aprender a praticar o Beisebol, estudar nos Estados Unidos e até se profissionalizar como jogador na liga americana.

Como nos EUA, o Beisebol virou opção de vida para brasileiros. 
Da redação com informações e fotos da FundaçãoTampa Bay Brasil

Bater com um bastão em uma bola lançada, pelo adversário, e depois correr pelas quatro bases do campo. Este é o principal objetivo de quem joga beisebol. Quem conseguir rebater mais bolas e avançar em mais bases antes que a bola retorne para o jogador do time adversário da próxima base, é o vencedor de uma partida. Mas, os objetivos de vida, de quem pratica beisebol no Brasil, são bastante distintos.

O Beisebol tem o maior número de espectadores nos Estados Unidos.
Esporte com o maior número de espectadores nas arquibancadas dos Estados Unidos, o Beisebol e praticado no Brasil desde de 1850, por norte-americanos que trabalhavam no Brasil e funcionários do consulado dos Estados Unidos. A primeira liga foi fundada em 1920 e o primeiro campeonato brasileiro ocorreu em 1936.

A partir de 1946 até o ano de 2002, o Brasileiro foi organizados pela Federação Paulista de Beisebol e Softbol. A partir de 2003, passou a ser organizado pela Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol. O primeiro estádio oficial de beisebol do Brasil foi o Municipal de Beisebol Mie Nishi, em São Paulo, com capacidade para 2 mil e 500 pessoas. Ele foi construído em 1958, para os Jogos Pan-Americanos de 1963.

Mesmo assim, o esporte não conseguiu popularidade no País de Futebol e só é praticado de forma amadora. A partir de 2007, o Esporte mais popular do EUA ganhou um novo capítulo no Brasil. Depois de estudar o País, sua cultura, estrutura educacional e esportiva, Andres Reiner, Assistente de Operações Internacionais do time da MLB, Tampa Bay Rays decidiu apostar no Brasil.

O objetivo é popularizar o esporte no país por meio da educação.
O objetivo primário do projeto é popularizar o esporte no país por meio da educação. Junto, de maneira inclusiva e evolutiva, existe a contribuição para o desenvolvimento social do indivíduo. Em 2010, através de parceria público privada, o projeto chegou à cidade de Marília, no interior de São Paulo. O time do Tampa Bay Rays enviou uma equipe de ex-atletas profissionais e alugou um espaço em um clube privado da cidade, viabilizando o início do projeto.

Nesse espaço aconteceram práticas de beisebol, onde todos foram convidados a participar e conhecer o esporte de origem norte-americana. As aulas, ministradas pelos funcionários do Tampa Bay Rays, tiveram grande adesão por parte das crianças e adolescentes, superando positivamente as expectativas. A percepção de que o projeto poderia ter uma abrangência muito maior, tanto em expansão geográfica, como em aprofundamento de teorias e prática do esporte, fomentou a busca pela expansão.

Construção do primeiro campo de Beisebol da cidade de Garça.
Em 2012, nasceu a Fundação Tampa Bay Brasil, sem fins lucrativos. Isso permitiu a contratação de funcionários, como treinadores, preparador físico e advogados. Abriu espaço para parcerias em outras regiões para prática do beisebol, e também trouxe a possibilidade de dar um encaminhamento aos adeptos do projeto, tanto na carreira profissional de atleta, como também apoio aos que têm potencial para estudar fora do país, por meio do esporte.

À medida que o projeto se profissionalizava e aumentava a adesão de crianças e adolescente no programa, surgia a necessidade de ter uma sede. Em 2014, a Fundação fecha uma parceria público privada com a Prefeitura Municipal de Garça, onde iniciaram a construção do primeiro campo de Beisebol da cidade, seguindo os padrões oficiais.

Desouza

O brasileiro Adriano Desouza.
Um destes profissionais, que veio para o Brasil ensinar o Beisebol, foi Adriano Desouza. Nascido na cidade de Marília, São Paulo, Adriano partiu do Brasil com 13 anos, em busca de uma melhor condição de vida, e se tornou jogador de beisebol profissional, tendo atuado, entre outras equipes no Tampa Bay Rays, equipe da Major League Baseball sediada em Tampa, Flórida, Estados Unidos, fundada em 1998 e membro da Divisão Leste da Liga Americana da MLB.

Antes de se estabelecer nos EUA, Desouza passou por Cuba, onde jogou e estudou dentro do programa estudantil cubano até 1998, defendeu a província de La Lisa Ciudad Havana, sendo chamado para participar da liga de desenvolvimento com a Equipe Metropolitanos, uma das principais equipes de Havana. Também jogou na Venezuela, Canadá, Espanha, Holanda e México até ser contratado pelo Tampa Bay Rays para participar da sua prétemporada.

Atualmente, é o Diretor de Operações, no Brasil, do projeto do Tampa Bay Rays. "Nos Estados Unidos, o esporte é tratado como um grande negócio e tem o objetivo de movimentar uma siguinificativa parte da indústria do entretenimento. Com este projeto, estamos introduzindo o lado profissional da administração do Beisebol no Brasil", explica.


Segundo Desouza, os resultados estão melhores do que o esperado. "O brasileiro tem um grande potêncial para a prática esportiva, tendo campeões em quase todas as modalidades. Então, o natural é que tivesse atletas potências para a prática do beisebol precisando ser descobertos. É isto que estamos fazendo. Já fundamos quatro equipes de Baisebol no Brasil e, vários brasileiros do projeto estão tendo oportunidade de estudar em universidades dos EUA. Inclusive, já temos alguns contratados para jogar na liga proficional americana, com contrato de 1,4 milhão de Dólares", revela De Souza.



Sobre os autores:

Gabriella Simões fez Fotografia Digital no Sesc e é associada a Arfoc/Brasil através da Arfoc/BA. Miguel Brusell é formado em Comunicação Social na UFBA, tem pós em Gestão de Informações para Multimeios na FTC e bloga desde 2003.
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